A notícia – o anuncio (?) – vem no jornal:
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PADRE APELA [APELARÃ?] AO «NÃO» NO DIA DO REFERENDO 

No âmbito da realização do referendo sobre a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, um padre transmontano – o padre Ilídio Mesquita da paróquia de Soutelo Mourisco, em Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança –, assumindo conscientemente ir fazê-lo à revelia das leis da Republica, propõe-se apelar ao voto «não» no próprio dia daquela consulta.

acesso a: notícia original e arquivo/R&L (pdf)  

É evidente que, se de facto o vier a fazer – e tal como aconteceria com qualquer outro cidadão português –, o referido padre transmontano se estará a colocar claramente fora-da-lei e ficará sujeito às penas previstas para a situação.

Será que, tal como tem acontecido em tantas outras circunstâncias, a Igreja Católica se está assim a preparar para mais uma «manobra» onde, em óbvia e descarada estratégia de vitimização, virá seguidamente clamar «aqui-del-rei» e acusar de intolerância o Estado Republicano?